quinta-feira, 10 de junho de 2010

Vícios de linguagem- Por trás de expressões seculares

Por trás de expressões seculares

Você já parou para pensar quais as origens de certas expressões populares ditas tão frequentemente? Já sentiu aquela curiosidade em saber o porquê de estar dizendo aquilo como se fosse íntimo de seus conhecimentos?
Se em algum momento já se fez uma dessas perguntas, seja bem-vindo a esta matéria reveladora.




“arranca-rabo”, teve origem em batalhas antigas: “cortar o rabo do cavalo inimigo” era tido como um ato extraordinário. No cotidiano esta expressão refere-se à brigas ou discussões. Assim como: "pega para capar"




Quem nunca ouviu alguém dizendo que tal lugar sem regras e com todo mundo mandando parecia a “casa da mãe Joana” ? Esta foi uma expressão criada em homenagem a rainha napolitana Joana que regulamentou os bordéis na cidade de Avignon estabelecendo que devessem ter uma porta por onde qualquer um poderia entrar. Esta expresão é utilizada em diálogos com pessoas denominadas "folgadas" e que vivem as custas de outras. Por exemplo: " você tá pensando que aqui é a casa da mãe joana??"




Cor de burro quando foge – mais indefinida impossível. É uma expressão deturpada de outra pela aproximação sonora das palavras na oralidade: “corro de burro quando ele foge”. Isto também acontece em: “cuspido e escarrado” que vem de “esculpido e encarnado”. No dia a dia, ela é utilizada para definir cores indefinidas. Exemplo: " que cor é essa?" " acho que é cor de burro quando foge"





Dar de mão beijada nasceu no feudalismo. Os fiéis mais ricos beijavam as mãos dos homenageados e lhes ofereciam bens almejando reconhecimento e graças. Usamos essa expressão quando queremos dizer que algo foi facil de se conseguir. por exemplo:" Fulano deu de mão beijada o trabalho para Beltrano"








Por Irina Bernatavicius

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