Por trás de expressões seculares
Você já parou para pensar quais as origens de certas expressões populares ditas tão frequentemente? Já sentiu aquela curiosidade em saber o porquê de estar dizendo aquilo como se fosse íntimo de seus conhecimentos?
Se em algum momento já se fez uma dessas perguntas, seja bem-vindo a esta matéria reveladora.
“arranca-rabo”, teve origem em batalhas antigas: “cortar o rabo do cavalo inimigo” era tido como um ato extraordinário. No cotidiano esta expressão refere-se à brigas ou discussões. Assim como: "pega para capar"
Quem nunca ouviu alguém dizendo que tal lugar sem regras e com todo mundo mandando parecia a “casa da mãe Joana” ? Esta foi uma expressão criada em homenagem a rainha napolitana Joana que regulamentou os bordéis na cidade de Avignon estabelecendo que devessem ter uma porta por onde qualquer um poderia entrar. Esta expresão é utilizada em diálogos com pessoas denominadas "folgadas" e que vivem as custas de outras. Por exemplo: " você tá pensando que aqui é a casa da mãe joana??"
“Cor de burro quando foge” – mais indefinida impossível. É uma expressão deturpada de outra pela aproximação sonora das palavras na oralidade: “corro de burro quando ele foge”. Isto também acontece em: “cuspido e escarrado” que vem de “esculpido e encarnado”. No dia a dia, ela é utilizada para definir cores indefinidas. Exemplo: " que cor é essa?" " acho que é cor de burro quando foge"
“Dar de mão beijada” nasceu no feudalismo. Os fiéis mais ricos beijavam as mãos dos homenageados e lhes ofereciam bens almejando reconhecimento e graças. Usamos essa expressão quando queremos dizer que algo foi facil de se conseguir. por exemplo:" Fulano deu de mão beijada o trabalho para Beltrano"
Por Irina Bernatavicius
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